Tema ‘Mulher macho? Não sinhô!’ provoca a discussão sobre papel da mulher cristã na comunidade
A troca de experiências entre as participantes marcou o encontro com histórias de perseverança da proclamação do evangelho por mulheres que ainda enfrentam diariamente o preconceito e o machismo enraizado na região. Foi possível compartilhar as lutas ministeriais, na família e na comunidade enfrentadas por cada uma. Noelma Abílio Lopes, missionária em campos missionários de ciganos espera levar o que foi discutido no evento para as comunidades onde trabalha como forma de encorajar a transformação através do evangelho que destaca a importância do papel da mulher no seu contexto local. “Eu sei que ao chegar lá eu posso compartilhar essas experiências com elas, que podem ser motivadas a buscarem ser diferentes, a confiar mais em Deus e mais em si mesmas, saber que são capazes de ir além da vida que elas vivem hoje”, afirmou.
O propósito do encontro foi usar o ambiente de interação e descontração para intensificar a participação das mulheres e através disso promover o resgate da identidade, das emoções e dos sonhos da mulher sertaneja à luz da Bíblia, fazendo-as compreender o plano de Deus para cada uma delas, resgatando a beleza, sensibilidade, doçura e a sua valorização, como uma mulher forte, cheia de garra, mas acima de tudo obediente aos princípios cristão, como enfatizou a coordenadora do encontro, Flávia Pereira dos Santos.
Na programação, aconteceram rodas de conversas com a missionária Elizete Ryioko, da Igreja Aliança Internacional, a pastora Joana D’arc, da Igreja Nazareno e ex-delegada da mulher em Patos, e a missionária Elaine Araújo, da Igreja Independente. Foi um momento de desabafo para as mulheres, onde puderam encontrar conforto e palavras de ânimo para as diversas situações colocadas em discussão. A psicóloga Francisca Klökner, de Londrina (PR), realizou uma palestra sobre o tema principal: ‘Mulher macho? Não sinhô!’, e o louvor regional foi ministrado pela missionária da ACEV Campina Grande – Catolé, Gleydice Belchior.
“Esse tema me chamou muito a atenção porque convida a mulher a se auto valorizar, a dar importância àquilo que o Senhor fala na Sua palavra, que somos cooperadoras do homem, ajudadora, esse é o nosso papel”, ressaltou a pastora da Igreja de Intermares, João Pessoa (PB), Rosângela Santos de Oliveira, com experiência na plantação de igrejas no sertão nordestino.